Antes de ser um método de condicionamento físico, Pilates era simplesmente o sobrenome de Joseph Hubertus, o alemão que apresentou ao mundo um outro caminho para uma vida saudável. Saiba mais sobre ele.
Mais do que emprestar seu nome ao método que veio revolucionar os conceitos de condicionamento físico, Joseph Hubertus Pilates (1880-1967) vivenciou na prática todo o potencial e benefícios de suas descobertas sobre reeducação física, correção postural e qualidade de vida.
Ao ser solto, permaneceu na Inglaterra para trabalhar como voluntário em um hospital onde eram levadas as pessoas feridas durante o conflito. Em meio a amputados, condenados à morte e pessoas com doenças de todo o tipo, Pilates adaptou molas e outros equipamentos precários do hospital para os mutilados de guerra e começou a esboçar máquinas de reabilitação para adaptação dos exercícios de solo – protótipos dos equipamentos que são usados até hoje.
Quando Pilates retornou à Alemanha, no início dos anos 20, seus conhecimentos na área de saúde já estavam consolidados. No ano de 1926, resolveu mudar-se para Nova York, lugar em que inaugurou seu primeiro estúdio e consagrou definitivamente seu método.
O ano era 1934 quando Pilates pegou a caneta para escrever sua sentença: a humanidade estava doente. O jeito para fugir desse caos era praticar a contrologia, ou seja, seu método. "Contrologia é a completa coordenação de corpo, mente e espírito. Ela desenvolve o corpo uniformemente, corrige a postura, ativa a vitalidade física, revigora a mente e eleva o espírito, permitindo o domínio da mente sobre o controle completo do seu corpo", afirma, em O Retorno à Vida. Hoje só nos EUA, mais de 10 milhões de pessoas praticam pilates.
Pilates morreu em 1967, aos 87 anos.
